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JORNADAS MUNDIAIS DA JUVENTUDE, SEGUNDO O COT GANDARÊS: “É UMA EXPERIÊNCIA DE FÉ MARCANTE PARA OS CRENTES”

atualidade

As Jornadas Mundiais da Juventude, que terão lugar em Lisboa, de 1 a 6 de agosto, levaram a uma conversa com os responsáveis nesta região.

O COT Gandarês falou, assim,  ao Jornal da Gândara e começou por se apresentar: “os COT’s – Comités Organizadores Territoriais são equipas constituídas para dinamizar e preparar o acolhimento aos jovens de todo o mundo que vêm a Portugal para a JMJ em Lisboa e escolhem vir uma semana mais cedo para conhecer uma parte do país, das pessoas e da cultura.

Na diocese de Coimbra foram constituídos cerca de 20 COT’s que – no seu conjunto – cobrem todo o território da diocese. O COT Gandarês é uma dessas equipas que está responsável pelo acolhimento no território que abarca a área correspondente ao Concelho de Mira e parte do Concelho de Cantanhede (abrange sete paróquias: Mira, Praia e Seixo; Febres, Vilamar, Corticeiro de Cima e São Caetano).

O trabalho de preparação está a ser feito em conjunto, mas neste momento e por questões logísticas de deslocações de jovens e também de números de pessoas estamos a preparar o programa em dois Locais de Acolhimento diferentes. Um com centro em Febres e outro com centro em Mira/Praia/Seixo.”

Seguidamente, referem que “esta equipa vem a trabalhar em conjunto há sensivelmente dois anos. A primeira fase do trabalho foi essencialmente para nos conhecermos. Depois preparámos em julho de 2022 um encontro de jovens local na Praia de Mira com a participação da Banda da Paróquia (os autores do hino da JMJ 2023, que por acaso são aqui de Coimbra) e vieram desafiar os nossos jovens a colocarem-se a caminho da JMJ.”

Mais recentemente, continuam, “organizámos a receção dos símbolos da JMJ: a cruz peregrina oferecida pelo Papa João Paulo II aos jovens e que já percorreu mais de 90 países a anunciar a JMJ e o ícone de Nossa Senhora Protetora do Povo Romano, que têm percorrido este ano Portugal inteiro a anunciar a Jornada e a congregar todos à volta destes dias de esperança, em que se reúne com o Papa Francisco uma geração de jovens que querem colaborar na construção de um mundo mais justo e fraterno.”

Para o futuro, até agosto, o COT Gandarês tem trabalho a fazer e dizem que “esta equipa está agora focada nos últimos preparativos para receber os peregrinos que estão connosco de 25 a 31 de julho. Queremos acima de tudo acolhê-los bem: que se sintam em casa. Depois que possam descobrir a nossa realidade local, a nossa cultura. Finalmente esperamos que estes dias de intercâmbio possam ajudar (a eles e a nós) a descobrir qual a nossa Missão e que possamos – todos juntos – partir rumo a Lisboa com o coração aberto aos desafios que o Papa Francisco nos trará, de em conjunto com os jovens do mundo inteiro construirmos um mundo mais justo.”

Finalmente, sublinham que “as Jornadas Mundiais da Juventude são o maior encontro de jovens do Mundo. A oportunidade de estarmos a colaborar na preparação destes dias que a antecedem é um privilégio e uma responsabilidade a que esperamos corresponder. É a oportunidade de entrar na corrente de milhões de jovens que começou em Roma em 1986 a reunir-se juntamente com o Papa, para celebrar a Fé em Jesus Cristo, partilhar a Alegria de nos sabermos irmãos uns dos outros e experimentar ainda que só por uns dias um mundo onde vivemos em paz com gente de todos os países. Para os crentes é uma experiência de Fé marcante, há imensos testemunhos de pessoas que se deixaram contagiar pelo ambiente forte da JMJ e aí descobriram o seu chamamento ao Matrimónio, à vida religiosa ou a outro tipo de compromisso.”

“AS JORNADAS SÃO SEMPRE UM MOMENTO ALTO PARA A JUVENTUDE”, DIZ NELSON MALTEZ

Nelson Maltez, antigo chefe dos Escuteiros de Mira, falou ao nosso jornal destas jornadas tendo referido que “estas jornadas são sempre um momento alto para a juventude e para o cristianismo em geral, pelo menos para os católicos”. Continuou dizendo que “este ano o facto de ser em Portugal é muito importante. Nas jornadas há uma troca de vivências muito intensas e a presença do Papa é um dos momentos altos”. Mas, reforçou, “há muitas vivências para além disso”.

A terminar disse que “há muita reflexão, há muito pensar que Igreja é que temos, para onde é que queremos ir, se estamos a ser ou não fiéis testemunhas daquilo que Cristo apregoou quando cá esteve”.



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