A 13 de março, no âmbito do Programa das Comemorações do Cinquentenário do 25 de Abril do Agrupamento de Escolas de Mira, teve lugar, no Atrium Mira, uma conferência evocativa dos tempos do Estado Novo, que contou com Fernando Rosas. Foram lembrados, conforme nota do Agrupamento de Escolas, “os tempos da falta de liberdade, da censura, das organizações de ideologização da juventude e de enquadramento de mulheres e homens adultos e de tantos outros aspetos dos aparelhos ideológico e repressivo do velho Estado Novo. E tanto do que foi evocado foi sentido na pele pelo nosso palestrante, quando jovem – a força que tem um testemunho na primeira pessoa”. Depois, frisam, “falou-se de Liberdade e dos cuidados que é preciso ter para a manter sempre viçosa. E é esse, hoje, o nosso papel revolucionário: mantê-la sempre viçosa… por mais rija que se apresente a hipótese de cárceres emergentes.”
CATARINA MARTINS FALOU DE MULHERES E DOS SEUS DIREITOS
No dia imediato, 14 de março, Catarina Martins falou de mulheres e dos seus direitos, numa sessão ocorrida no Atrium Mira.
Segundo nota do Agrupamento de Escolas, “os 50 anos após o 25 de Abril, os direitos das mulheres, continuam por cumprir” e a antiga coordenadora do Bloco de Esquerda, referiu que “é impossível não relacionar a democracia com a liberdade, com a igualdade entre mulheres e homens. Abril tudo mudou, ou melhor quase tudo… mas há ainda um caminho a percorrer.”
Foi sobre os direitos das Mulheres, antes e depois de Abril, que falou Catarina Martins, proporcionando, diz o referido agrupamento, “um esclarecedor momento de debate que envolveu ativamente, alunos e alunas. A Escola Pública desempenhou a sua função.”