A edição de 2022 da EXPOFACIC está quase a terminar e, aqui no Jornal da Gândara, quisemos dar voz a cidadãos, uns de Cantanhede, outros de Mira, para nos dizerem o que pensam deste certame.
Elizabete Pedro começou por nos dizer que esta EXPOFACIC “representou um “Regresso”. As pessoas, os agentes económicos e todos estavam ansiosos de voltar a conviver depois dos 2 anos de Pandemia. Para além de mobilizar pessoas, realizam-se negócios, movimenta-se dinheiro, e isso é importante para a economia do concelho. É importante mostrar o que produzimos, o que comercializamos, o nosso artesanato, a nossa cultura e dinamizar também a nossa cultura entre outros.”
Continuou referindo que “as novidades presentes em cada edição são sempre motivo de curiosidade, de vista obrigatória. Este ano foi “os Gigantes da Idade do Gelo”, muito interessante o tamanho e os pormenores. A nossa imaginação viaja até aquela idade, incrível! Destaco também e porque na família tenho um grande apreciador de motas clássicas, o meu filho, que a sua paixão são motas e motores a deslumbrosa colação de Motas Antigas, que na sua maioria são do nosso conterrâneo – Sr. Henrique Sobral, um verdadeiro Museu.”
Em relação à pergunta “se mandasse, o que mudaria na EXPOFACIC”, Elizabete Pedro salienta que “essa pergunta é delicada. Bem em primeiro a localização, que já está a ser definida pelo Município, já foi apresentado um vídeo na inauguração do futuro projeto. Em segundo, obviamente que a festa e os concertos são importantes, bem como os “comes e bebes”, mas os expositores são a génese da Expofacic. Devia estar mais presente expositores do concelho de Cantanhede, na parte comercial e industrial. São muito poucas as empresas do concelho presentes no certame. Esta devia ser uma mostra do que melhor se produz e comercializa. Era importantíssimo repensar estar situação. É um orgulho para a população de Cantanhede, estar representada a empresa a, b ou c, onde trabalham e o que fazem. É importante para as empresas do concelho de Cantanhede, que fechem bons negócios, porque são as empresas do concelho de Cantanhede que pagam derrama aqui em Cantanhede, entre outros impostos…., Outra situação que sugiro era em termos turísticos, ou seja promover o que as freguesias do concelho tem de melhor, num vídeo a projetar nos intervalos dos grandes concertos para aquele publico todo, por exemplo dou o exemplo da Freguesia de Febres, no intervalo, por exemplo do concerto da cantora Marisa(ou outro) aparecer.”
Por sua vez, Manuel Ribeiro refere que “o regresso da EXPOFACIC, assim como de todas as exposições e festas populares, representa a necessidade de encontrar os caminhos da nova normalidade ainda por perceber. Registo a continuidade em relação às edições anteriores. No seguimento do indicado anteriormente, a mudança necessária não deverá ser abrupta. Desde a programação ao espaço, ou calendário, deverá ser pensada e testada em campo. A questão que se coloca é o que se pensa para a região, olhando o equilíbrio entre quantidade e qualidade.”
Termina sublinha que “a importância e dimensão da EXPOFACIC são tais, que esta deverá ser gerida na envolvência de todas forças sociais e económicas da região.”
João Luís Dias começa por dizer que “o regresso da EXPOFACIC de Cantanhede veio ainda com mais qualidade depois de dois anos de interregno, por razões, sobejamente conhecidas. Uma cidade, com cerca de 35.000 habitantes, 14 freguesias e à volta de 42 empresas, este certame só pode ter cada vez mais sucesso, a cada ano que passa. Quando uma Associação Empresarial, com esta dimensão trabalha, para o mesmo fim, o resultado só pode ser excecional. Uma feira que teve início, com uma pequena amostra de produtos regionais e com uma dimensão reduzida, quando estava sob a alçada da Câmara Municipal, a diferença é abismal. Tornou-se num dos maiores certames da Zona Litoral Centro, Cantanhede só pode estar orgulhosa, do seu trabalho.”
Mais à frente frisa que “o que mais me agradou foi a variedade de expositores, com novidades de Tecnologia de ponta. Um sem número de standes com muita qualidade, dignos de serem observados em pormenor. Com muita pena minha, foi impossível visitar todos, como desejava e, salienta, quanto a mim o balanço é positivo. O que mudaria? O agrupamento das tasquinhas, para um espaço de maior dimensão. A Gastronomia com a qualidade que se tem nesta zona merecia ter um lugar mais amplo, para dar a conhecer a do que melhor se faz, nesta região.”
Vítor Ramalho refere que “depois de 2 anos fechado em casa esta EXPOFACIC foi uma bênção para todos. O certame foi bem organizado como sempre e fiquei muito feliz pelo facto da minha igreja CME Cantanhede ter sido convidada a ter um stand na feira.”
Frisou ainda pensar que “é tempo de se equacionar uma nova localização dado que começa a haver pressão imobiliária na zona. É preciso preparar um local onde já esteja parte da estrutura, que sabe até com um pavilhão para eventos mais pequenos a usar ao longo do ano.”
Christina Oliveira Gomes salienta que “o regresso da EXPOFACIC representa um novo sopro de esperança para a divulgação do tecido empresarial do centro do país, dos costumes e gostos das suas gentes.
Com 30 anos ao serviço da população abrange exposições temáticas relacionadas com a agricultura, a floresta, a solidariedade social, aos empresários e a biotecnologia.
Isto para além de contar com espetáculos musicais de grande envergadura. Trata-se de uma nova viragem quanto à divulgação e aproximação das populações. Representa essencialmente uma lufada de ar fresco, um desprendimento das limitações impostas pela pandemia.”
Refere também que o que mais lhe agradou foram “os expositores relacionados com a educação e o ambiente, bem como o concerto de Mariza e dos Xutos e Pontapés” e sublinhou que “um evento desta envergadura deve salvaguardar a segurança e a comodidade da população. O estacionamento e as suas limitações são um sério problema. De resto, em termos de expositores e exposição, apostaria mais nas sinergias no âmbito da educação e da cultura.”
Manuel Maricato disse que para ele “represento o regresso do sucesso da EXPOFACIC. Sucesso esse que teve a sua partida com Rui Crisóstomo e a sua equipa. Todo o esqueleto foi montado aquando da transferência da feira/exposição para o atual espaço. Hoje temos mais espaço, a zona de diversão e a zona cultural, com o inevitável aumento de área de exposição.”
Continua dizendo que “nesta edição gostei da mobilização feita pela organização mas também da mobilização das pessoas ,quer dos expositores quer dos visitantes” e sobre o que mudaria se mandasse, refere “pouco ou nada mudaria Daria mais liberdade às tasquinhas na apresentação dos seus produtos mas também a obrigatoriedade de apresentarem os pratos característicos da sua freguesia. Para além disso fazia coincidir o feriado municipal com a feira/exposição.”
Nuno Pedreiro refere que “a EXPOFACIC representou para mim o regresso às exposições a nível de festivais. O balanço só pode ser positivo, depois de um período de 2 anos sem um evento desta magnitude. O que mais me agradou foi poder rever os meus colegas deste certame. O que mudaria? Mais variedades nos espetáculos.”
Por último, Nuno Gandarez diz que esta EXPOFACIC foi “o regresso à normalidade, foi um reencontro de amigos. A mudar: o preço e o cartaz musical. Mais barato e melhores bandas.”
E assim, deixámos as opiniões de quem viveu este certame, neste sábado, dia 6, penúltimo dia desta edição.