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EXPOFACIC: AS OPINIÕES DE ALGUNS PARTICIPANTES NO CERTAME

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Já depois do último dia, o Jornal da Gândara ouviu alguns participantes desta edição da EXPOFACIC ligados à cultura e ao desporto. E também um forasteiro que visita o certame há mais de 25 anos.

João Laranjeiro, ligado ao ténis de mesa do Sporting Cube Povoense, refere que “a Expofacic, enquanto expoente máximo das festas em Cantanhede é um momento de convívio, reencontros e divulgação das gentes e suas atividades. Para o Ténis de Mesa do SC Povoense, a Expofacic foi um momento para reforço do espírito de grupo do nosso clube. Mas, mais importante ainda, foi uma oportunidade – mais uma – de darmos a conhecer quem somos, porque somos diferentes e o que tem de tão fascinante a modalidade de Ténis de Mesa.” 

Adianta ainda “que as inúmeras enchentes mostram que as pessoas estavam mesmo sedentas de convívio e reencontrar-se e isso fez desta edição algo especial e até talvez inesperado sucesso (o cartaz inicial de espetáculos que não indiciava tanta afluência) e todas as condicionantes que pareciam existir nesta edição tão simbólica dos 30 anos. Para nós especificamente, este foi um ano de retoma e também de apalpar terreno para ver a recetividade das pessoas e a capacidade de captação de novos jovens atletas. Iremos avaliar os resultados no arranque da nova época desportiva em setembro/outubro.”

Sobre uma questão levantada pelo Jornal da Gândara, a propósito do que faria se mandasse, João Laranjeiro frisou que “é sempre mais fácil falar do que fazer – sabemos bem do que dizemos porque o nosso clube tem dado o exemplo de como fazer acontecer as coisas. Não obstante, deverá existir sempre uma preocupação de melhoria contínua e de profissionalização da organização do evento. Há alguns aspetos relacionados com localização e identificação dos stands que podem e devem ser melhorados, mas isso são aspetos que trataremos com quem de direito para conjuntamente resolver para a próxima edição. Algo que poderia fazer sentido explorar de forma mais proativa era trabalhar com as associações locais de forma a identificar e definir de que forma pode ser potenciado o seu trabalho em benefício das próprias e do certame. Relativamente ao cartaz do evento, naturalmente é sempre subjetivo e nunca vai agradar a todas as faixas etárias pelo que, perante as enchentes que observámos, temos de nos abster de comentar e dar o benefício da dúvida.”

Fátima Lopes, presidente da associação fotografARTE disse que a participação “foi importante, por ter sido a primeira apresentação pública do festival. Fomos visitados por muitas pessoas curiosas e interessadas neste projeto, que foi pensado para 2020, mas que a pandemia impediu que se realizasse. Agora é um projeto consolidado e que esperamos que seja bem participado por todos aqueles que gostam de fotografia e de outras artes. Obrigada pela atenção dedicada ao PHOTOfest.”

A artesã Alexandra Dique referiu que “estava à espera de muito mais organização” e considerou que o regresso da Expofacic “sem dúvida, que foi muito importante, porque é um meio de divulgar o nosso trabalho.”

A artista, sobre o número de anos que tem sido visitante da feira, adiantou que “não tenho a certeza, mas penso que há 6 anos.”

O GRES Amigos da Tijuca sublinha que participam na Expofacic “desde a nossa génese” e dizem esperar “que a organização e a população valorizem a cultura que representamos” desejando ainda “que a feira cresça cada vez mais.”

Neste assunto, há sempre alguém que tem coisas a dizer pelo facto de ser visitante assíduo da EXPOFACIC há mais de 25 anos. É o caso do forasteiro José Cardoso Ferreira, do concelho de Ílhavo, que referiu “ser importante saudar todos os presidentes que deram um pouco de si à feira” e desejar que “a EXPOFACIC seja, cada vez mais, a montra das atividades deste concelho e desta região.”

FOTOS: EXPOFACIC

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