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“VERÃO A DOIS TEMPOS” É APOSTA GANHA NA OFERTA CULTURAL DE COIMBRA PARA OS MESES DE VERÃO E REGRESSA EM 2024

DO OUTRO LADO

A iniciativa renovou a programação cultural de verão da cidade de Coimbra, substituindo as antigas Noites de Verão. “Verão a Dois Tempos” mapeou distintos espaços da zona nobre da cidade, elegendo-os como palco, uniu vários agentes culturais locais no desenho de uma programação eclética, conseguiu animar 11 fins de semana, em horário duplo – 19h00 e 22h00 – entre os meses de julho a setembro, criando fluxos de público por diversas artérias e espaços localizados no coração da cidade. Em 2024, o “Verão a 2 Tempos” estará de volta com mais entidades, mais espaços programados e espetáculos inéditos.

A oferta cultural do “Verão a Dois Tempos” integrou diferentes expressões artísticas, desde as áreas da música, do cinema, da dança e do teatro, proporcionando a fruição dos universos do fado e da canção de Coimbra, do folclore, da música popular portuguesa ou das filarmónicas, assim como de outros ritmos que fizeram o cruzamento de sonoridades como o jazz, o rockabilly ou a música erudita, afirmando-se, desta forma, enquanto uma programação eclética, refletindo a qualidade e a diversidade do tecido cultural conimbricense. 

O êxito da iniciativa “Verão a Dois Tempos”, a avaliar pelo excelente resultado do novo formato assumido pelo Município na oferta cultural nos meses de verão, pela conjugação de esforços no estabelecimento de parcerias com inúmeros agentes culturais sediados em Coimbra, pelo alargamento dos espaços que acolhem o evento ou, ainda, pela boa recetividade, em termos de afluência de público, continuará a integrar a agenda cultural municipal, no próximo verão, assumindo-se, desde logo, como iniciativa imprescindível no modelo estratégico para a área da cultura, em Coimbra.

Assim, pretende-se que em 2024 o “Verão a 2 Tempos” possa envolver mais entidades no pensamento desta programação, se aumentem os espaços programados e se apresentem espetáculos inéditos, desenvolvidos pelo tecido cultural de Coimbra. Desta forma, o Município de Coimbra transforma esta programação numa manifestação da cultura local, através de um festival urbano, ao ar-livre, relacionando as artes com a zona nobre da cidade de Coimbra.

Semanalmente, de 7 de julho a 16 de setembro, todas as sextas-feiras e sábados, às 19h00 ou às 22h00, o “Verão a Dois Tempos”, aconteceu no espaço público (Praça do Comércio, escadas da Igreja de Santiago, Pátio do Centro de Artes Visuais, Largo do Romal, Largo do Poço e Largo da Freiria), em lugares classificados como património mundial da UNESCO (claustros do Colégio da Graça, da Sé Velha ou o Claustro do Silêncio, na Igreja de Santa Cruz) e nos principais equipamentos culturais instalados no centro da cidade (Centro de Artes Visuais, Teatro da Cerca de São Bernardo e Salão Brazil).

A 14ª edição do Festival das Artes Quebra Jazz (organizado em parceria com a Associação Cultural Quebra Costas), assim como outras iniciativas apoiadas pelo Município de Coimbra, foram projetos de programação artística abraçados pelo “Verão a Dois Tempos”, numa perspetiva de articulação com a programação desenvolvida por agentes culturais sediados em Coimbra. Desta forma, a programação estival promovida pelo Município demonstrou-se integradora, potencializando as diversas programações existentes, através de uma narrativa comunicacional que se pautou por um cunho agregador e pelo evitar de sobreposição de iniciativas promovidas pelos vários agentes durante este período.

De relevante importância na definição da programação, assim como na produção do evento, foi o contributo de várias associações que integram o tecido associativo do concelho e que desenvolvem atividade em diversas áreas, designadamente, às estruturas culturais e artísticas que se aliaram à iniciativa enquanto parceiros do Município, como foi o caso do Centro de Artes Visuais, d’A Escola da Noite, do Jazz ao Centro Clube e da Associação Quebra Costas, não esquecendo todas as associações que contribuíram com atuações ao longo dos meses de verão. 

Durante três meses, não foi apenas a programação do “Verão a Dois Tempos” que atraiu uma elevada fruição de público ao coração da cidade. O contributo da divulgação da programação convergente (ações que decorreram em paralelo com o “Verão a Dois Tempos”, mas que não se enquadraram nos dias e horários do evento), promovida por outras estruturas locais, constituiu um importante incentivo a práticas culturais regulares e promoveu-se, assim, uma ampla visão da oferta cultural que Coimbra proporciona nos meses em que há uma maior predisposição para o público usufruir de iniciativas ao ar livre e em que aumenta o fluxo de turistas na cidade.

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