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SANTA CATARINA: A ANTIGA SORÃES RESPIRA HISTÓRIA POR TODOS OS LADOS

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Quem visita Santa Catarina, no concelho de Vagos, se não estiver informado deixa de lado o melhor que, do ponto de vista histórico, Santa Catarina tem.

A antiga Sorães “integra” pedaços de história que, os locais e os autarcas, deixaram bem marcado para quem os visita. Nomeadamente no Parque de Sorães.

Nas palavras do historiador João Reigota, “Santa Catarina é aquilo que, a partir do século XVIII, se começou a chamar e que coincide, mais ou menos, com o que era a antiga terra de Sorães. Uma terra antiquíssima que já existia há 2 mil anos, deve ter sido uma vila romana, e Sorães é, digamos, um pouco aquilo que se chama Santa Catarina.” 

E continua: “aqui no parque, estão ainda vestígios antigos sobre esse tempo imemorial da vila de Sorães e hoje Santa Catarina e, estamos aqui neste parque onde deram o aproveitamento que devem dar, ou seja, onde as crianças possam brincar, se possam divertir e possam crescer em paz e segurança e, já agora, de forma constante para combaterem os vícios, para combateram os malefícios do nosso tempo.”

Na viagem que o Jornal da Gândara fez pelas antigas terras de Sorães ainda calcorreamos montes e vales onde, diz o historiador, “se encontram muitos vestígios dessa civilização antiga.”

João Reigota refere, ainda, que “aqui encontraram-se vestígios já de há milhares e milhares de anos. O nome de Sorães vem de Sorano, que seria um proprietário que não sei se existiu aqui mesmo ou se foi trazido o nome pelos próprios romanos, mas seria um proprietário grego e esse Sorano deu, mais tarde, Sorães.”

“Estaremos neste momento”, refere Reigota enquanto pisamos terrenos arenosos, “em Sorães de baixo. Havia Sorães de cima, também. Era um povoado já antigo, já bastante grande, e que, na época romana, terá sido mesmo vila, uma vila romana com uns hectares largos, já com grande movimentação.”

João Reigota adianta que “pelos vestígios que aparecem aqui, ânforas entre outros, mostra que já foi um povoado importante, enfim, que já depois da época medieval as povoações transitaram daqui para aquilo que se chama hoje Santa Catarina e para outros povoados e isto ficou abandonado.”

A terminar a viagem, o historiador salientou que “e hoje estamos nós aqui a recordar no meio do deserto, mas a imaginar o que terá sido, realmente, este sítio importante em termos patrimoniais.”

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