As portuguesas e os portugueses hoje estão conscientes das incertezas antes do período de férias, que agora são certezas!
As empresas hoje vivem momentos de aflição, não só para comprar a matéria-prima, mas sim para dar continuidade à produção contratada.
Hoje é mais difícil recuperar o poder de compra, ninguém imaginou que que fosse tão baixo como é e como vai ser!
São cenários negros na história de Portugal. Ficamos na história pelos piores motivos, isto é, os nossos decisores políticos não tiveram a audácia para fazer perceber aos decisores políticos europeus que este não era e não é o caminho!
As taxas de juro, estão continuamente a aumentar, e as famílias e empresas estão a ficar sufocadas com o custo dos seus empréstimos.
Portugal não pode viver de caridade, e muito menos as famílias e empresas!
Os tempos são extremamente exigentes e merecem uma maior fiscalização nas instituições!
A opinião pública acerta em cheio na “inação” que se sente, para adotar medidas preventivas para as práticas de; abuso de poder, peculato, corrupção, participação económica em negócio e recebimento indevido de vantagem para si ou terceiros.
Está claro que aqueles que têm ocupado cargos públicos, primassem pela ética e transparência, não existia este vírus chamado “corrupção” que tem posto infelizmente em causa a nossa democracia!
É urgente reformar o sistema eleitoral português e a administração pública, para os tornar mais eficientes e mais transparentes, para que não haja lugar a mais casos insólitos como temos visto!
Ultimamente temos ouvido os vários partidos do arco da governação muito preocupados com as “regras” do financiamento partidário, parece que agora que a lei está errada!
O civismo, lealdade e sacrifícios constantes do povo português merecia mais respeito e transparência por parte dos “atores e decisores políticos”!
As empresas precisam, de mais estímulos para que possam criar mais emprego qualificado.
O PRR deve ser repensado para que as verbas nele consagradas vão de encontro às necessidades reais das empresas e não se direcionem apenas, a algumas áreas de atividades, que pouco ou nada podem acrescentam na resolução dos problemas das pequenas e médias empresas e das famílias.
É necessário socorrer-nos deste flagelo político e social que se avizinha e adivinha e que tem onerado os nossos bolsos!
Os portugueses querem estabilidade com ética e transparência!
Fernando Pereira
Gestor de Empresas