A bancada do Partido CHEGA, na Assembleia Municipal de Mira, iniciou a intervenção com uma metáfora relativa à candidatura do presidente do Município de Mira ao Turismo do Centro de Portugal. Manifestou também preocupação relativamente à falta de sinalização rodoviária na freguesia da Praia de Mira bem como um pouco por todo o concelho. Relativamente ao Mercado Municipal da Praia de Mira referiu que a obra não foi entregue nas melhores condições. Questionou também o executivo municipal relativamente aos litígios e processos judiciais com o empreiteiro. Referiu também a errática política educativa no concelho de Mira. Solicitou o envio trimestral das atividades e intervenções da empresa intermunicipal ABMG (Águas do Baixo Mondego e Gândara).
Relativamente à prestação de contas consolidadas do ano de 2022 referiu que a câmara municipal continua a acumular resultados negativos. Os resultados positivos da ABMG e da Incubadora Beira Atlântico contribuem muito pouco para o acumular déficit recorrente. O Partido CHEGA mostrou bastante preocupação com a saúde financeira da autarquia.
Relativamente à Geminação do Município de Mira com Differdange (Vila no Luxemburgo) mostrou o apoio a este tipo de iniciativas. Questionou executivo relativamente à outra geminação existente (Lagny sur Marne). Referiu também a desigualdade das comitivas nas visitas entre as autarquias. Differdange quando visita Mira faz-se representar com todas as forças políticas eleitas, pelo contrário, Mira quando se faz representar leva apenas o executivo. No entender do Partido CHEGA a democracia só sai fortalecida quando há respeito por todas as forças políticas eleitas.
Por fim justificou o voto de abstenção relativamente aos acordos entre o executivo e as juntas de freguesia. Referiu que o voto seria favorável se existe um acordo por freguesia. Atualmente existem freguesias com dois acordos (Mira e Seixo) e freguesias sem nenhum acordo (Praia de Mira). É uma situação completamente insustentável politicamente, economicamente e financeiramente.