Manuel Coquim é psicólogo, nasceu no Seixo e reside na Covilhã. O seu livro “Mira e Raul Brandão – 100 anos de cumplicidades” originou esta pequena entrevista.
“Mira e Raul Brandão – 100 anos de cumplicidades” é o livro que escreveste e já apresentaste. Deu-te muito trabalho?
Deu-me quatro anos de trabalho. Fiz uma investigação exaustiva sobre Raul Brandão e esta investigação adveio do seguinte: em 2017, eu tive oportunidade de visitar, por diversas vezes, a exposição dos 150 anos do nascimento de Raul Brandão e os 100 da sua obra-prima “Húmus”. Esses três núcleos foram levados a cabo pela Biblioteca Municipal do Porto, sendo que o principal estar exatamente na biblioteca muito e que mostrava o seu espólio artístico que estava na Casa – Museu Guerra Junqueiro e havia um terceiro na Sociedade Martins Sarmento, de Guimarães, que tinha os seus objetos pessoais.
E por isso, essa investigação durou esse tempo todo? E valeu a pena?
Valeu a pena, sim. Já recebi alguns feedbacks sobre o livro e todos positivos. Alguns foram, até, enaltecedores da minha iniciativa. Não tive apoio de ninguém, também não precisava dele, felizmente, e foi tudo à minha custa, tudo à minha conta.
No futuro, o que é que podemos esperar de ti na área dos livros?
O que se pode esperar de mim, nesta área, de imediato é a publicação daquela minha série “A Parreirinha da Póvoa”. São 50 textos sobre os mais diversos assuntos e em que eu vou rever e reajustar a maior parte deles com pequenos pormenores. Como é óbvio.
