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FRANKELIM AMARAL: “A POESIA É A LINHA QUE UNE TODOS OS QUE PARTICIPAM NESTE LIVRO”

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Integrada na programação das Festas de S. Tomé, decorreu hoje, 23 de julho, na tenda da edilidade, a apresentação da 2ª Coletânea Poética Terras da Gândara editada pela Portugal Mag Editora.

A coordenação da obra foi de Frankelim Amaral, o design de Adélio Amaro e a capa de Nuno Pedreiro.

O livro tem poemas de Adélio Amaro, Alice Machado, Ana Silva, André Castelhano, André Luiz Castilho Freire, António Canteiro, Cândido Ferreira, Cidália Rodrigues, Delmar Maia Gonçalves, Fernanda Miranda, Fernando Rato, Frankelim Amaral, Irene Mineiro, José Balugas, Luís Sousa, Manuela Prazeres, Mariana Vaz Heleno, Micaela Adriana Morais, Pedro Antunes, Ribeiro – Canotilho, Rosa Maria Mijas Beloto, Tiago “A Aberração” Matos e Trindade Pereira e na apresentação, feita por Adélio Amaro, foram lidos vários poemas por alguns autores e houve intervenções de Frankelim Amaral, de Cândido Ferreira, de Carla Santos (presidente da Junta de Carapelhos), de Nuno Pedreiro e do edil mirense Raul Almeida.

Um momento protagonizado pelos Caretos da Lagoa integrou esta sessão literária.

Estivemos à conversa com o coordenador do livro, Frankelim Amaral.

 

Que representa para ti esta 2ª coletânea?

A 2ª Coletânea Poética Terras da Gândara, além de tudo é uma união entre as pessoas que gostam de escrever poesia e prosa, e tentam não deixar morrer as memórias, as recordações.

A poesia é uma das formas mais dignas de o fazer.

Mais tarde ou mais cedo a memória acaba por nos atraiçoar, mas se deixarmos as nossas marcas gravadas nas folhas de um livro, a nossa memória nunca morre.

Esta coletânea vai caminhando, pouco a pouco, espero cada vez ter mais poetas interessados em participar.

 

Como fizeste a escolha dos autores?

Não fiz escolha dos autores, o projeto foi anunciado nas minhas redes sociais, divulgando a informação e todos os escritores que mostraram interesse para participar foram aceites. É claro que todos eles aqui presentes neste livro, correspondiam ao que referi no regulamento, serem da região da Gândara, ou terem uma ligação com as terras gandarezas, nem todos os poemas foram aceites, por algumas razões.



Como esperas que este livro toque as pessoas?

O objetivo não é tocar sentimentalmente as pessoas, mas sim alertar que temos algo a fazer, seja o que for, para preservarmos a nossa riqueza cultural, neste caso a poesia é a linha que une todos os que participam neste livro.

 

 

É importante para ti que todos tenham uma voz e é por isso que lhes dás espaço no livro?

Sim, esta coletânea resume-se à sua pergunta, dar uma voz a todos os poetas, a poesia traça a cultura de um povo.

A poesia é uma das formas fundamentais que o ser humano encontrou para dar a voz a si próprio sobre os seus ideais e lutas. Nesta coletânea como na 1ª Coletânea Poética Terras da Gândara, tivemos escritores que participaram pela primeira vez com um poema num livro, isso é muito importante e gratificante para mim, poder saber que fui eu o “causador de tal”.

 

Quem quiser adquirir o livro como deve fazer?

O livro vai estar à venda na internet, ou podem enviar uma mensagem para poesiadagandara@gmail.com enviamos o livro para qualquer parte do mundo.

O objetivo desta coletânea não é com fins lucrativos, é sim a divulgação dos poetas, da região da Gândara e da cultura, por isso o livro está à venda por um preço muito acessível.

 

Podemos esperar por uma terceira colectânea?

Sim, claro, quando acabei de coordenar a 2ª Coletânea Poética Terras da Gândara, já comecei a pensar na terceira, não podemos parar, a vida é curta. E a memória pode-nos faltar…Brevemente darei as informações nas minhas redes sociais para as inscrições da 3ª Coletânea Poética Terras da Gândara.

Queria agradecer a todos os poetas que participam na 2ª Coletânea Poética Terras da Gândara , porque esta coletânea é de todos os poetas que nela participam, depois é da região da Gândara, a seguir é de Portugal, de toda a comunidade lusófona e por fim é do mundo…

Muito Obrigado ao jornal da Gândara, pelo seu trabalho e divulgação, tal como a poesia, o jornal é uma forma de divulgar a nossa cultura e dar voz à região.

Muito obrigado à Joana Veríssimo, diretora do Jornal da Gândara e ao António Veríssimo, diretor adjunto, por esta oportunidade.

Até breve…

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