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ENTREVISTA RELÂMPAGO COM VÍTOR MANUEL RAMALHO

ENTREVISTAS

Como começou em ti o gosto pelo karaté?

Obrigado pela oportunidade que o Jornal da Gândara me dá para falar sobre karaté.

Comecei a praticar karatedo em outubro de 1973, numa altura em que começaram a aparecer em Portugal os primeiros livros sobre esta Arte Marcial. Tinha um amigo que já praticava e rapidamente interessei-me e foi amor à primeira vista uma paixão que em 2023 vai fazer 50 anos. 50 anos sempre a praticar e a ensinar. 

 

Em que localidade do país te encontraste dentro desta arte?

Comecei em Coimbra, primeiro num sótão de um amigo e depois passamos para uma sala no Sport Clube Conimbricense.

 

Residindo em Cantanhede, pode dizer-se que é aqui que dás largas ao karaté, que mais o levas a peito?

Quando vim morar para Cantanhede a organização a que eu estava ligado pediu-me para tomar conta do Dojo (Dojo local onde se pratica) local e depois de o consolidar comecei a expandir na zona e já foram muitas as freguesias e concelhos próximos onde dei cursos ou ajudo na instrução. 

 

Fala-me do karaté e da sua força em Cantanhede. É forte?

Os tempos difíceis que passamos e com o fecho temporário dos locais de treino afastou muita gente. Não tivemos que começar do zero porque muitos continuaram fiéis, pelo que apesar de termos tremido a força que nos dá o karatedo leva-nos a não desistir. Hoje contamos com cerca de 40 praticantes entre os dojos de Cantanhede e Arazede e com contactos sólidos para abrir noutras localidades. Em Cantanhede temos um grupo de cintos pretos e castanhos e uma aula de avançados onde podemos dizer que estamos fortes e motivados. O karatedo bem como todas as Artes Marciais, como arte de defesa, mas sobretudo como forma de estar na vida devia ser ensinado nas escolas e ter mais acolhimento por parte das associações. Pela nossa parte estamos abertos a estabelecer parcerias com quem nos procura e os nossos dojos tem sempre as portas abertas para quem deseja experimentar.

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