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EMPRESAS & NEGÓCIOS: GLOBUREM

Empresas e negócios

Fernando Bastos gere a GLOBUREM, em Mira, e abriu-se nesta entrevista concedida ao nosso jornal. 

Não deixe de ler. 

 

Há uns anos atrás, trabalhavas na PSP, decidiste abrir esta loja. Há quantos anos foi?

Eu pedi licença sem vencimento da PSP, e abri a loja em dezembro de 2007. 

 

E que balanço fazes? 

Nestes 16 anos temos vindo sempre a crescer, não a dois dígitos, mas a um dígito. 

 

Quer dizer que valeu a pena teres dado este passo? 

Sim, valeu a pena. Nós temos uma carteira já razoável, a nível dos distritos de Aveiro e Coimbra. Temos um milhão e meio de euros de carteira o que já satisfaz o escritório. 

 

Depois de abrires aqui, outros concorrentes também abriram. Isso, prejudicou? 

Não. Quem trabalha bem e seriamente e profissional, e quem trabalha só seguros, não trabalham a outra matéria dentro do escritório, nós somos profissionais de seguros das 8 às 8, não vendemos outro tipo de serviços que possam dissuadir ou afastar o cliente. Nós estamos focados na venda de seguros. 

 

Por vezes, encontramos pessoas que não estão muito bem informadas da forma como os seguros funcionam. Achas que é possível mudar isso? 

Não, porque o português tem uma formatação, um ADN muito complicado. O português só fala aquilo que lhe interessa. Muitas vezes, nós explicamos tudo ao pormenor, faz-se um seguro e, passados 5 ou 6 anos, a pessoa já se esqueceu ou fez-se esquecido daquilo que lhe foi dito. E só vem reclamar aquilo que lhe interessa. Mesmo que a gente explique, fica todo chateado. Está no nosso ADN reclamar por tudo e por nada e não ver aquilo que é verdadeiro. Temos sempre desculpa para tudo. 

 

O que é que se pode esperar desta empresa no futuro? 

O nosso foco é o profissionalismo e, como sabemos, Mira não foi cotada muto bem nos últimos anos devido aos antecedentes que houve com outras sociedades de mediação aqui no concelho que deixaram má imagem nos mediadores. Creio que nós viemos mostrar que os mediadores são pessoas profissionais, cientes daquilo que estão a fazer. 

 

Mas, e o futuro? Apostas mesmo no amanhã? 

Aposto no amanhã para continuar. Tanto aposto que tenho um filho a trabalhar comigo. A gente não dura sempre e alguém tem de ficar no nosso lugar. 

 

A continuidade está mesmo assegurada? 

A continuidade, se tudo correr bem, estás assegurada. 

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