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ELEIÇÕES DISTRITAIS DO PS DE COIMBRA REALIZAM-SE A 25 DE MARÇO

DO OUTRO LADO

As eleições para a Federação Distrital de Coimbra do PS vão realizar-se a 25 de março tendo como concorrentes Fernando Pereira, militante da Concelhia de Montemor-o-Velho, e João Portugal que foi número dois da lista de Nuno Moita.

Estas eleições acontecem e são extraordinárias porque Nuno Moita se demitiu por questões relacionadas com “a condenação com pena suspensa por favorecimento de empresas quando foi vice-presidente do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça.”

Quisemos saber do candidato Fernando Pereira o que podem os militantes ver o que trazem de novo ao PS distrital e este respondeu que “desde logo, uma fácil aproximação com todos os militantes, sem exceção de pessoas ou de grupos, bem traduzida no tom afetivo que sempre tenho usado com todos e até demonstrado no modo íntimo como início esta entrevista. A Direção Política da Federação está em funções e, enquanto tiver quórum, compete-me interpretar as suas preocupações, sobre as quais existem largos consensos.

Obviamente, que não serei uma simples caixa de correio ou porta-voz. Procurarei, nesta fase em que muitos militantes e portugueses estão preocupados com o futuro de Portugal e do PS, estimular a discussão interna e limitar qualquer iniciativa ou pressão que, claramente, viole as regras democráticas e os princípios fundadores que fizeram do PS o Partido estruturante e mais credível do nosso país, primando pelos valores Éticos.”

Á questão sobre a estratégia sobre as autárquicas no distrito, e como as ganhar, Fernando Pereira respondeu que “antes de 2025, temos as eleições Europeias de 2024, tão ou mais importantes que as 2025. Afinal somos europeístas.

Relativamente, agora a 2025, como sabe, compete às concelhias a indicação dos seus candidatos, sendo tal atribuição raramente posta em causa pela Federação e outros órgãos superiores, quando algo não corre bem. Exigirei, dentro da Federação, um comportamento ético exemplar e um escrutínio muito mais apertado e isento das candidaturas que surgirem, evitando lavar em público roupa íntima. 

Mas ainda existe uma questão transversal a todos os Partidos e até a candidaturas. Tem crescido em todo o distrito o cruzamento de contratos que indiciam tráfico de influências e de que, recentemente, até já chegou à Figueira da Foz. Há altos funcionários camarários e administrativos de nomeação, ligados a partidos, que transitam de paróquia em paróquia, e de igreja em igreja, sem culpa formada, como aconteceu até há pouco com a praga de pedofilia na Igreja Católica.

Defendo, claramente, a investigação pelos outros poderes da República e da transparência, doa a quem doer.”

A governação do PS a nível nacional é vista pelo candidato assim:

“os portugueses em geral, e os socialistas em particular, sabem bem que é preciso mudar muita coisa e muitas pessoas, para que o PS recupere da crise em que mergulhou. Apoiarei sem reservas António Costa, nesse grande objetivo nacional, não deixando de, nas reuniões de Lisboa e outras, ser uma voz serenamente lúcida, que honre e dignifique o distrito de Coimbra pela diferença e coragem. Não ando à procura de fama pessoal, lugares, negócios ou mordomias, mas sim de servir Portugal.”

O presidente da Comissão de Honra do candidato é Cândido Ferreira e o mandatário é Victor Camarneiro.

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