O MCD associa-se a esta comemoração manifestando a sua preocupação quanto à forma como este bem essencial tem vindo a ser gerido, entregando-se o recurso público que é de todos ao apetite voraz dos interesses privados.
A água é 70% do nosso corpo, é fundamental à fotossíntese, é imprescindível para a vida do planeta e das populações.
É necessário adotar medidas urgentes para preservar este bem, como a dessalinização e o transvase. É absolutamente “politizar” a água enquanto recurso, discutindo quem deve gerir o seu tratamento e o seu consumo e implementando políticas de sensibilização junto das comunidades para combater o desperdício.
Como escreveu o médico Diogo Cabrita, ilustre membro do GRIC – Gabinete de Reflexão e Inovação para a Cidadania, órgão consultivo do MCD, “Mata-se por água e morre-se sem ela … Não ter políticas a longo prazo de armazenamento, de regadio, de redução de consumo, de utilização mais inteligente, é uma doença dos seres humanos”
