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COIMBRA UNE-SE PELA PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES

DO OUTRO LADO

O protocolo de colaboração que dá continuidade ao projeto “Coimbra Unida pelo Coração” foi hoje formalizado pelas sete entidades parceiras, numa cerimónia que decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Com o objetivo de sensibilizar a população em geral sobre a prevenção e tratamento das doenças cardiovasculares, une-se à Fundação Portuguesa de Cardiologia – Delegação do Centro a Câmara Municipal (CM) de Coimbra, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, o Agrupamento de Centros de Saúde Baixo Mondego, a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra e a União de Freguesias de Coimbra.

Em Coimbra diversas instituições têm colaborado com a Fundação Portuguesa de Cardiologia – Delegação Centro com a missão de sensibilizar para a adoção de comportamentos saudáveis e para a prevenção das doenças cardiovasculares, que são a primeira causa de morte em Portugal. 

O protocolo que dá continuidade ao projeto “Coimbra Unida pelo Coração”, iniciado em 2016, foi hoje formalizado pelos representantes das sete entidades parceiras: o vice-presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia – Delegação do Centro, Domingos Francisco Ramos; o presidente da CM Coimbra, José Manuel Silva; o diretor clínico e a enfermeira diretora do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Nuno Devesa e Áurea Andrade, respetivamente; o presidente do conselho clínico e de saúde do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego, Almerinda Marques; do vice-presidente da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Fernando Henriques; do presidente da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra, Graciano Paulo; e do presidente da União de Freguesias de Coimbra (Sé Nova, Santa Cruz, Almedina e São Bartolomeu), João Francisco Campos. A coordenadora do “Coimbra Unida pelo Coração”, Filipa Homem, também marcou presença na cerimónia e fez uma apresentação do projeto.

A CM Coimbra abraçou este projeto desde a primeira edição. Desde então, referem os serviços municipais na informação que foi aprovada na reunião do executivo de 25 de julho, foi avaliado o SCORE (risco de desenvolver problemas cardiovasculares graves nos próximos 10 anos) a 1571 cidadãos (sendo 977 utentes inscritos nos Centros de Saúde de Coimbra). Os dados recolhidos foram enviados para os respetivos médicos de família e todos os utentes que não tinham vigilância de saúde dentro de um período de tempo definido pelo seu risco cardiovascular, foram convocados pela sua equipa de saúde familiar. “Coimbra Unida pelo Coração foi, assim, um sucesso com verdadeiros impactos positivos na saúde e bem-estar dos munícipes pelo que detém todas as condições para continuar”, referem os serviços municipais, acrescentando que o projeto se mostrou “eficaz na identificação e referenciação dos cidadãos que necessitavam de vigilância em saúde e capaz de estimular a procura dos Cuidados de Saúde Primários como uma forma de promover a saúde”.

No Município de Coimbra, através dos dados retirados do Perfil Municipal de Saúde, que serviu de base à elaboração da Estratégia Municipal de Saúde de Coimbra, “verifica-se que, apesar de ligeiramente melhor que as médias nacionais, as doenças cardiovasculares mantêm a liderança como causa de mortalidade e morbilidade na população”, destaca a mesma informação.

Estes dados reforçam a importância do projeto “Coimbra Unida pelo Coração” que, assim, pretende continuar a “aumentar a literacia sobre a doença cardiovascular e a sua prevenção/tratamento; promover e qualificar a vigilância de saúde dos cidadãos, segundo o seu risco cardiovascular, promovendo uma boa articulação entre os cuidados de saúde primários e os cuidados de saúde diferenciados; divulgar as entidades de prestação de cuidados de saúde na prevenção/tratamento do utente com doença cardiovascular; capacitar para estilos de vida saudáveis, promovendo consumo de alimentos saudáveis, a atividade física e a utilização de transportes públicos; identificar e consciencializar sobre problemas de saúde do foro cardiovascular; informar sobre os serviços disponíveis e adequados para resolver/encaminhar os problemas de saúde identificados; qualificar a procura dos cuidados de saúde primários para vigilância de saúde”.

As entidades parceiras estabeleceram como meta a sensibilização anual de “0,5%, ±750 cidadãos, com mais de 15 anos residentes em Coimbra para estilos de vida saudáveis, com especial ênfase na promoção de consumo de alimentos saudáveis, atividade física, cessação tabágica e redução do stress; avaliar anualmente o SCORE e envolver 90% das unidades de prestação de cuidados na organização e divulgação dos seus projetos”.

O Município de Coimbra assume como responsabilidades a “disponibilização de espaços para a realização das diferentes sensibilizações (Parque Verde, Mercado Municipal D. Pedro V, entre outros); e a divulgação através da comunidade”.

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