Quando se assinalam 80 anos do nascimento de Adriano Correia de Oliveira, o Museu Municipal de Coimbra inaugurou, no passado dia 10 de novembro, na Galeria Almedina, a exposição itinerante “Projeto ADRIANO80”, promovida pelo Centro Artístico, Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira. A exposição vai estar patente até 15 de janeiro 2023 e pode ser vista de terça a sexta-feira, das 10h00 às 18h00, e aos sábados e domingos, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.
A mostra ADRIANO80, criada pelo Centro Artístico, Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira, com sede em Avintes, está em itinerância pelo país ao longo do ano de 2022 e até 09 de abril de 2023. Este mês chega a Coimbra, onde vai estar patente até 15 de janeiro 2023, na Galeria Almedina do Museu Municipal, podendo ser vista de terça a sexta-feira, das 10h00 às 18h00, aos sábados e domingos, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.
A obra de Adriano Correia de Oliveira “é vasta, uma das mais bonitas, ricas e representativas da música popular portuguesa do século XX, descreve vivências, lutas e aspirações de um povo que vivia sob as nuvens negras do fascismo e a esperança, a alegria e a resistência do mesmo povo que por sonhar, resistir e lutar, começou a construir uma democracia que teve nos cantores de abril a sua voz”, como se sublinha na petição do Centro Artístico, Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira que visa a classificação da obra de Adriano, que “cantou Abril como poucos e deixou um legado como ninguém”.
Adriano Correia de Oliveira nasceu no Porto, na Rua Formosa, a 09 de abril de 1942. Em 1959, matriculou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Foi repúblico na Real República Rás-Te-Parta, solista (primeiro tenor) no Orfeon Académico de Coimbra, integrou o Grupo Universitário de Danças e Cantares, o Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra e tocou guitarra na Tuna Académica de Coimbra. Foi jogador de voleibol na AAC. Destaque para o seu primeiro EP, datado de 1963, “Fados de Coimbra”, em que foi acompanhado por António Portugal e Rui Pato. Em 1967, ainda em Coimbra, deixa-nos Canção com Lágrimas, e depois parte para Lisboa. A obra de Adriano é vasta, sendo o último álbum editado em 1980.