O presidente da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, José Manuel Silva, formalizou, no passado dia 9 de julho, a escritura para a aquisição de um imóvel, na Praça do Comércio. Com um investimento de 603 mil euros, a CM de Coimbra pretende que este espaço sirva para a instalação de empresas, a criação de espaços de cowork e, ainda, para acomodação de comércio no rés-do-chão. Esta aquisição enquadra-se no “Plano Marshall” municipal para a revivificação da Baixa.
O imóvel, situado na Rua Eduardo Coelho, 112, em plena Baixa (União das Freguesias de Coimbra), tem 200 metros quadrados. A proposta de aquisição foi aprovada na reunião do Executivo de dia 27 de maio. O edifício insere-se no Plano Estratégico de Reabilitação Urbana, parte integrante da Área de Reabilitação Urbana (ARU) Baixa, e vai ser objeto de uma refuncionalização, de modo a dinamizar a atividade comercial.
O rés-do-chão e a cave serão destinados a atividades comerciais e os restantes andares recuperados para espaços abertos de escritório/cowork com a finalidade de receber empresas que se queiram instalar na Baixa, “dentro de um enquadramento de dinamização e de revivificação da atividade empresarial na Baixa, podendo estar ligada ao comércio ou a outras atividades económicas, nomeadamente no âmbito de startups, de novas tecnologias e gestão global”, como se pode ler no despacho do presidente da Câmara Municipal, José Manuel Silva, datado de novembro de 2022.
Para a aquisição deste imóvel, o Município utilizou fundos externos, devidamente previstos no procedimento para Contratação de Empréstimo a Médio e a Longo Prazo-2023, aprovado por deliberações da Assembleia Municipal de 29 de junho de 2023 e de 10 de maio de 2024, com visto do Tribunal de Contas, comunicado a 13 de maio de 2024.
O prédio está situado na Zona de Proteção da Igreja de Santiago, na Zona Especial de Proteção da Universidade de Coimbra – Alta e Sofia e na respetiva Zona Especial de Proteção e na Área de Reabilitação Urbana Coimbra Baixa, pelo que a Direção Regional de Cultura do Centro pronunciou-se, previamente, quanto à intenção em exercer o seu direito de preferência, tendo dado resposta negativa.
Esta medida junta-se, assim, às várias iniciativas imprimidas pelo atual Executivo, no âmbito no Plano Marshall para a Baixa de Coimbra, de forma a dinamizar e a revivificar esta importante e nobre zona da cidade.