A Câmara Municipal (CM) quer construir a primeira creche pública do concelho, no edifício municipal situado na Rua General Humberto Delgado, na Solum, onde funcionava o Jardim de Infância. Nesse sentido, a 28 de fevereiro, apresentou a candidatura aos fundos europeus do PPR (Plano de Recuperação e Resiliência), com o montante elegível de 336 mil euros, num investimento total estimado de 750 mil euros. O projeto, que contempla 84 vagas, vai à reunião do Executivo da próxima segunda-feira, dia 4 de março, para conhecimento.
O projeto “Coimbra Creche” consiste na reconversão de um edifício, em terreno propriedade do Município, para acolher uma creche, com capacidade para 84 crianças, divididas em duas salas para 20 (10+10) crianças até à aquisição de marcha, duas salas para 28 (14+14) crianças entre a aquisição de marcha e os 24 meses e duas salas para 36 (18+18) crianças dos 24 aos 36 meses.
A informaçõ salienta ainda que a “Coimbra Creche” vai contribuir para a criação de novos postos de trabalho, prevendo-se a contratação de cinco educadores/as e de 16 assistentes operacionais. A candidatura foi submetida ao PPR, a 28 de fevereiro, sendo que mereceu a aprovação, a 23 de fevereiro, do Conselho Local de Ação Social de Coimbra.
Este Projeto foi desenhado – de acordo com a informação dos serviços – para responder às necessidades reais das famílias e alargar a capacidade da resposta social creche no concelho, bem como facilitar a conciliação da vida familiar e profissional dos agregados familiares, colaborar com a família, numa partilha de cuidados e de responsabilidades em todo o processo evolutivo da criança, assegurar um atendimento individual e personalizado em função das necessidades específicas de cada criança, entre outros.
Este novo edifício, como se descreve na memória justificativa, com área de construção de 582 m2, vai desenvolver-se, integralmente, num único piso acima da cota de soleira, sendo que o programa se distribui em três zonas interligadas ao longo de um corpo em “L”, procurando-se tirar o melhor partido da exposição solar para as diversas dependências, tendo igualmente em consideração as características das atividades desenvolvidas. Os espaços de permanência vão ser voltados para o interior do quarteirão, sem relação direta com os arruamentos, procurando deste modo potenciar uma maior tranquilidade no desenvolvimento das atividades diárias. Está ainda prevista uma área técnica sob parte da cobertura.