ABRIL, SEMPRE!
Decorreram ontem as várias atividades comemorativas do 25 de abril. Que, daqui, saúdo.
Em Mira, comemorou-se a libertação. Em Mira, também se mandaram “bocas” alusivas ao antes de 25 de abril de 1974. Também se contaram mentiras. Esquecem-se estes mentirosos que, até, para relembrarem hoje o fascismo, para dizerem mal do 25 de abril, foi preciso acontecer esta Revolução dos Cravos.
A liberdade de expressão só aconteceu depois do dia libertador de um jugo fascista de mais de 40 anos. Não queiram apagar a memória, vá lá.
Ainda em Mira, vi deputados e vereadores socialistas nas comemorações da manhã. Mas, não vi nenhum na inauguração do Atrium, aquela Casa de Cultura com nome de loja.
APETECE MANDÁ-LOS PARA O DIA 24
Um conhecido líder de um partido de extrema-direita, diz que “o lugar de Lula é na prisão:”
E há grupos do Facebook, ligados à nossa terra, que lhe dão guarida.
Apetece mandar este e outros que tais para um passado de que nunca deviam ter saído: exatamente para o dia 24 de abril de 1974.
NEM TODA A GENTE TEM A VER COM A ESCOLA
Ouço por aí que, nalgumas escolas, cá pelo concelho, há gente que não se enquadrou no serviço que tem.
Parece que ainda há algumas licenciadas, e até uma ou outra funcionária, em que a sua relação com os alunos deixa muito a desejar. E já se ouvem, no café do costume, queixas e queixinhas de pais e encarregados de educação.
A SAÚDE POR CÁ ESTÁ DOENTE
Marcam-se consultas para dias em que já se sabe que não podem acontecer, há médicos que têm pouco tempo para os seus doentes, há alguma arrogância entranhada em funcionárias do Centro de Saúde…
E estranha-se que, 49 anos depois da Revolução dos Cravos, ainda haja por aí quem ache que “as pessoas adoecem porque há médicos.”
Mas, meus senhores, é exatamente o contrário.
O DIA MUNDIAL DA CRIANÇA TROUXE-NOS UM BEBÉ DIFERENTE
Há quase um ano, a 1 de junho, nascia, em pleno Dia Mundial da Criança, um novo jornal, herdeiro de um outro que, penso, marcou um tempo bastante alargado cá por Mira e pelas terras vizinhas.
O seu aniversário está próximo, mas…não consegui ainda saber nada do mesmo.
A Suzete diz que “o segredo ainda continua a ser a alma do negócio. Daí…”
Vou esperar até que as novidades apareçam.
Até quarta-feira, abraços.
Patty Diphusa nasceu nas terras de Mira em 1974 e um dia, quando todos estavam distraídos, meteu pés ao caminho e foi por aí. Hoje, atenta ao que se passa na terra onde nasceu, vai vendo e vai escrevendo sobre coisas que vão surgindo. Sobre coisas que a rodeiam.
