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CAIXA DE PANDORA #89

Patty Diphusa DESTAQUE

AO QUE CHEGA O POPULISMO 

Recebi ma minha caixa do correio um panfleto do partido que tem um único deputado na nossa Assembleia Municipal e fiquei perplexa. 

Chegou a Suzete, também viu, e lembrou-se de um certo mito urbano que diz, lembra, “que um cego era tão curioso que queria saber tudo o que diziam as cartas ou os papéis que lhe deixavam na sua caixa de correio. E tinha sempre um vizinho que lhe lia as coisas”. 

Imaginemos, agora, continua ela, “que esse deficiente visual recebia um destes papéis e que o vizinho lia sem lhe dizer o nome do partido. Ao ouvir “não pode haver pensões abaixo do Salário Mínimo Nacional”, entre outras coisas para enganar os incautos, ele perguntou: “é do PCP, não é?” 

Se fosse do PCP, adianta a Suzete, “nem o deputado único concordaria”. 

HIPOCRISIA E ESQUECIMENTO DELIBERADO 

Ouvi o dirigente de um certo partido dito nacionalista dizer que “o 25 de Abril foi uma traição” e, tal como antes, gritar “morte ao 25 de Abril”. 

A hipocrisia mascarada de nacionalismos balofos diz-nos ainda que a memória destes anda muto apagada. Diz a Suzete que “é um esquecimento deliberado de quem precisa do 25 de Abril para ter liberdade para dizer as atoardas que diz e até para existir como partido.” 

DE ESQUERDA A PENSAR EM DAR BOMBONS À ALIANÇA DE DIREITA 

O historiador porta-voz do partido que apenas o elegeu a ele para a Assembleia lá em Lisboa, que anda danadinho por ter um lugar num governo de esquerda que pode nascer a 10 de março, abriu a boca a prometer um bombom a uma direita assim-assim. 

Não dá para entender. 

CANDIDATOS EM CONSTRUÇÃO 

Com os olhos postos em 2025, começam a dar à costa, que é como quem diz…a dar de si, aqueles e aquelas que estão deveras interessados em fazer parte das listas autárquicas. 

PS, PSD, CHEGA e outros podem ir arranjando lugares para a malta. 

Patty Diphusa nasceu nas terras de Mira em 1974 e um dia, quando todos estavam distraídos, meteu pés ao caminho e foi por aí. Hoje, atenta ao que se passa na terra onde nasceu, vai vendo e vai escrevendo sobre coisas que vão surgindo. Sobre coisas que a rodeiam.

 
 

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