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CAIXA DE PANDORA #88

Patty Diphusa DESTAQUE

TOCA A MARCHAR 

Se gostas de comer, assim à fartazana, reza para que os partidos não se esqueçam de, na campanha e fora dela, apostem nos ajantarados lanches que, pensam eles, trazem votos. 

Se acreditas que podem aparecer alternativas nas autárquicas cá por Mira, junta-te aos que se vão encontrando nos jantares aqui e ali. 

Se costumas namorar as árvores de fruto alheias, perde a vergonha e avança. 

DOA A QUEM DOER 

Há gente que vai usando o poder, a bem ou a mal, e pensam que o seu papel de fazedores é assim feito doa a quem doer. E, por vezes, nem sabem muito bem o que fazem. 

AQUILO QUE SE OUVE E NEM QUEREMOS ACREDITAR 

“Os gajos não se entendem porque o rapaz do Seixo quer ser presidente”. 

“O atual presidente não tem pincel para pincelar o concelho como devia”. 

“A oposição vai ter de saber bem tocar viola para vencer em 2025.” 

“Os rapazes e as raparigas que estão empregados lá na Câmara sentem-se órfãos”. 

A COISA NÃO É FÁCIL 

A freguesia da costa do mar deixa o partido alaranjado cheio de urticária já que vir a vencer por lá e conquistar a junta não é fácil. Depois, certos candidatos arranjados não são os melhores. 

A Suzete até já pensou em se meter a jeito para ver se a convidam. 

O QUE ERA PARA SER, O QUE JÁ FOI E O QUE É AGORA 

Era para ser mercado municipal, mas, não foi. Virou prostíbulo e antro de droga e, assim, esteve vários anos. Por culpas que não deveriam ficar solteiras. 

Depois, surgiu uma luz ao fundo do túnel, e nasceu um espaço cultural a que deram o nome de Atrium. 

FILHOS DE PEIXE 

Um preside à única Junta de cores rosa e almeja ser presidente da Câmara. Outro é empresário do ramo médico e, dizem as más-línguas, pensa que um dia ainda se vão lembrar dele no partido. 

Ainda outro tem um lugar na assembleia e, consta, o pai foi um exemplo para agora estar metido na política. 

 

Até quarta-feira, abraços 

Patty Diphusa nasceu nas terras de Mira em 1974 e um dia, quando todos estavam distraídos, meteu pés ao caminho e foi por aí. Hoje, atenta ao que se passa na terra onde nasceu, vai vendo e vai escrevendo sobre coisas que vão surgindo. Sobre coisas que a rodeiam.

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