UM OUTRO MAR
O nosso mar seduz, a Bandeira Azul das nossas praias é um bem adquirido, mas…
Em tempos idos, a droga entrava no concelho por via marítima. Nas palavras de alguém atento, “aquilo transformou-se num entreposto onde o negócio era ílicito”.
E notava-se bem através de alguns sinais exteriores de riqueza que apareciam, assim, para quem os queria ver.
Era um outro mar que acontecia.
Mas, os caminhos do tráfico andam por outras terras do concelho, mesmo hoje.
Será que quem de direito está atento a este fenómeno?
Á PROCURA DO CANDIDATO IDEAL
A pensar em 2025, há quem, nos partidos, ande atarefado para escolher o melhor candidato para a Praia de Mira.
Do lado do PS, mora a certeza de que só a vitória é possível, mas há que escolher bem.
Por banda do PSD, a escolha, segundo diz a Suzete que ouviu uma conversa lá no sítio onde trabalha, “eles não devem repetir, devem sim arranjar candidato novo.”
QUANDO UM SÓ MANDATO NÃO CONTA
Á mesa do café ouvem-se sempre delírios de uns quantos.
Naquele final de tarde, 3 ou 4 conversadores, próximos do partido “laranja”, vangloriavam-se dos presidentes que já tinham tido ou que ainda têm.
Mas, no melhor pano cai a nódoa.
Dos 6 presidentes do PSD, eles só contaram 5 com o infeliz argumento de que quem fez só um mandato não conta, numa alusão ao médico que presidiu aos destinos do concelho durante 4 anos.
Quem precisa de inimigos com amigos destes?
ESCOLHE-ME
Voltamos a falar de eleições. Daqui a 3 meses, mais coisa menos coisa, teremos legislativas e, pelo distrito, Mira incluída, há telemóveis sem descanso pois, alguns, muitos, querem garantir um lugar ao sol.
“Escolhe-me” é a mensagem que mais circula por aí.
SANTA HIPOCRISIA
O Natal já passou, as festas aconteceram, o amor entre as famílias esteve no ar. E o consumismo foi rei.
Mas, uma santa hipocrisia marcou a época quando, quem não liga aos seus familiares e amigos durante todo o ano aparece agora porque é Natal, porque ficam bem na fotografia.
0S SEGREDOS QUE EU GUARDO
Ao longo da minha vida, sobretudo quando tive alguma atividade política por cá, fui guardando alguns segredos. E alguns bem cabeludos.
Se estiver para aí virada, pode ser que comece a revelar alguns durante este ano que agora começou.
Até quarta-feira, abraços e os desejos de um novo ano de paz, amor e felicidade.
Patty Diphusa nasceu nas terras de Mira em 1974 e um dia, quando todos estavam distraídos, meteu pés ao caminho e foi por aí. Hoje, atenta ao que se passa na terra onde nasceu, vai vendo e vai escrevendo sobre coisas que vão surgindo. Sobre coisas que a rodeiam.
