FESTA É FESTA
A dita reunião do executivo teve, no dia 30, duas partes distintas.
Na segunda parte debateram-se e votaram-se os assuntos agendados e na primeira parte houve uma manifestação folclórica com plateia a condizer.
Enfim, tivemos festa para ninguém botar defeito.
A MODA NA FESTA
Naquela festa autárquica tivemos, ao nível das vestimentas das mulheres, muita variedade. Vermelhos, azuis, verdes, pretos, amarelos, brancos e alguns floreados foram vistos ali. Ah! Eu apostei num castanho que me ficou a matar.
AS PALMAS DA OPOSIÇÃO
Os dois vereadores da oposição foram apanhados numa coisa que, se calhar, nem imaginavam.
E nesta tomada de posse vi-os a baterem palmas. Pareciam que estavam descompassados.
Um autarca de freguesia, também socialista, não entrou na maré de aplausos.
PENSAMENTOS ANTECIPADOS
Diz-me a Susete, que também esteve na sessão e que também aplaudiu, que notou que, ao seu lado, alguém pensava alto.
Parece que há quem já acredite que em 2025 serão favas contadas para o músico presidente.
A não ser, diz a Suzete, que “as coisas aconteçam de outra forma e que as surpresas tenham lugar.”
AUSÊNCIA POUCO NOTADA
O deputado único que é dos Carapelhos não apareceu nesta tomada de posse. Ninguém notou, acrescente-se.
Eu notei. E parece-me que o dito devia ter aparecido. Sempre era olhado. Sempre podia, depois, com conhecimento de causa fazer um post no Facebook para a gente ler.
UM LIVRO POR VIR
A festa autárquica de 30 de agosto dava um livro, talvez de bolso.
Se houver por aí algum escritor, ou aprendiz de feiticeiro, interessado…vale a pena pensar nisso.
Uma certeza: eu comprava um exemplar. E a Suzete também.
Patty Diphusa nasceu nas terras de Mira em 1974 e um dia, quando todos estavam distraídos, meteu pés ao caminho e foi por aí. Hoje, atenta ao que se passa na terra onde nasceu, vai vendo e vai escrevendo sobre coisas que vão surgindo. Sobre coisas que a rodeiam.