Scroll Top

CAIXA DE PANDORA #49

Patty Diphusa DESTAQUE

ONTEM, TOMEI CAFÉ COM UM AMIGO

Isto nem sequer era tema desta crónica se o amigo fosse um qualquer. Mas, acreditem, encontrei-me exatamente com um homem que acha que, nos arquivos, “o passado é muito vivo” e “nunca um espaço morto.”

Ali, diz ele, “encontramos os protagonistas da nossa história, as lembranças do nosso passado.”

A NOITE ESCURA ONDE O MEDO ACONTECE

A noite nem me mete muito receio e, até gosto de uma saída pela noite dentro.

Mas, tendo em conta, os “fantasmas” que a vão povoando, é de ter medo, muito medo.

MUITO BARULHO POR NADA

Ao ouvir certas conversas rotineiras, politicamente falando, no café do costume, fico a pensar que, olhando ao seu conteúdo, isto é mesmo uma perda de tempo. Enfim, muito barulho por nada.

A DEVOLUÇÃO INEXISTENTE

Lemos por aí que certos concelhos devolvem zero aos seus munícipes no que toca ao IRS.

Parece que o nosso concelho faz parte desse grupo.

A COSTELA RELIGIOSA DE UNS QUANTOS

Estou em pulgas para ver se, nas próximas procissões que irão acontecer por cá, os nossos autarcas, alguns dos nossos autarcas, vão…debaixo do andor.

Se continuarem, é a forma de mostrarem o quanto respeitam a separação da Igreja e do Estado.

HOJE NEM TE CONHEÇO

Parece ser uma doença aquilo que certas pessoas, e algumas bem colocadas, fazem aos “conhecidos.”

Um dia passam, cumprimentam e perguntam se “está tudo bem.” No outro, são capazes de passar ao lado e nem os “conhecer.”

Devem andar a abusar do queijo e ficam, assim, esquecidos.

Até quarta-feira, abraços.

Patty Diphusa nasceu nas terras de Mira em 1974 e um dia, quando todos estavam distraídos, meteu pés ao caminho e foi por aí. Hoje, atenta ao que se passa na terra onde nasceu, vai vendo e vai escrevendo sobre coisas que vão surgindo. Sobre coisas que a rodeiam.

 

Posts relacionados