AINDA TE VOU VER…
O rapaz andou pelas hostes socialistas, apareceu depois no movimento independente e, por entre os pingos da chuva, mostrou-se apologista dos baldios.
Pelo andar da carruagem, ainda te vou ver a seguir as hostes cor-de-laranja.
“CHUVA” DE CANDIDATOS
As eleições para as autarquias só vão acontecer em 2025, mas, já se sente a azáfama que pode levar a escolhas que todos esperam, ou mesmo a escolhas que ninguém prevê.
À esquerda, pressente-se que nada de surpreendente acontecerá. Ao centro e à direita é que tudo pode acontecer.
Seja como for, prepara-se uma “chuva de candidatos em 2025.
OS SACANAS DO COSTUME
Nas eleições, vão surgindo aqueles que, mais tarde ou mais cedo, são apelidados de…sacanas.
Isto porque vão apregoando que votam neste ou naquele e, um dia, depois das eleições e já bem bebidos, dizem “o indivíduo pensava que votava nele, mas, enganou-se. Fui fiel ao meu pensamento e votei em quem devia.”
QUEM FALA, PODE SER DE PEDRA
Há tempos, li outro dia, pois não sou desse tempo, na cidade grande uma revista publicou entrevistas feitas a estátuas.
Ao saber, não entendi muito bem. Mas, a Suzete, que sabe da estória, disse-me: “o que o escriba fez foi entrevistas inventadas com aqueles que estão representados nas ditas estátuas espalhadas lá pela cidade.”
Se a moda pega, ainda aparece aí alguém a “entrevistar” outras pedras e alguns pedregulhos que têm vindo a servir de conversa no café do costume.
ABRAM OS OLHOS, POR FAVOR
Em dia de início do IVA ZERO, os descontos na caixa dos supermercados cá do burgo, e nos outros também, nem se viu. Após as compras, os clientes nem com óculos de aumento conseguiram ver os ditos.
Se pensaram que a coisa ia ser diferente, enganaram-se.
E OS LIVROS, SENHORES?
São alguns os amigos dos livros e os autores que aparecem nesta terra e não entendem porque é que a feira do livro hibernou.
Alguns deles até fazem coro e dizem: “Há festas, e outras coisas mais, mas, dos livros nada.”
E acabam perguntando: “E os livros, senhores?”
Até quarta-feira, abraços.
Patty Diphusa nasceu nas terras de Mira em 1974 e um dia, quando todos estavam distraídos, meteu pés ao caminho e foi por aí. Hoje, atenta ao que se passa na terra onde nasceu, vai vendo e vai escrevendo sobre coisas que vão surgindo. Sobre coisas que a rodeiam.
