Fui para a cama cedo. Assim, “com as galinhas”, como diz o povo.
E esta noite tive um sonho, assim mais para o pesadelo.
“Uma ambulância entra na avenida Cidade de Coimbra, na Praia de Mira, e vai com a velocidade necessária para ir em socorro de alguém.
Mas…um carro está parado na via afunilada, vizinha da pista de bicicletas e do estacionamento. O dito automóvel teve uma avaria e dali não sai.
O condutor da ambulância fica sem espaço para passar. Não sabe bem o que fazer.
Um ciclista, na sua nova e central pista, assobia. Outro que o segue ia cantarolando uma cantiga qualquer.”
De repente, acordei e estava a transpirar. E saiu-me esta: “Porra, porra! Isto era um sonho, mas…e se fosse mesmo a sério?”
A Suzete telefona-me: “Olha, soube mesmo agora que, em relação às obras do afunilamento na Praia de Mira, uma providência cautelar vai ser apresentada amanhã.”
“Será mesmo ou isto é publicidade enganosa?” – pensei.
E depois de sonhar, e já bem acordada, exclamei: “por que raio é que se pensam e fazem as coisas e não se pensa também nos problemas que podem depois surgir?”
Até quarta-feira, abraços.
Patty Diphusa nasceu nas terras de Mira em 1974 e um dia, quando todos estavam distraídos, meteu pés ao caminho e foi por aí. Hoje, atenta ao que se passa na terra onde nasceu, vai vendo e vai escrevendo sobre coisas que vão surgindo. Sobre coisas que a rodeiam.
