Scroll Top

CAIXA DE PANDORA #16: ENTREVISTA COM O GALO MIRONE

Patty Diphusa DESTAQUE

Hoje consegui um “furo”, como dizem os jornalistas.

E logo com uma entrevista ao Galo Mirone.

Leiam e pasmem-se.

Olha cá, ó galo, em que data é que te lembraste que havias de chatear o executivo “laranja” cá do sítio?

A página do Galo Mirone foi criada em fevereiro de 2016. Mas ao contrário daquilo que se diz que é para chatear o Executivo “laranja” cá do sítio eu penso que ajudo o Executivo a exercer a sua ação ao apontar aquilo que na minha opinião está errado dando assim a oportunidade ao Executivo de melhorar as suas ações à frente dos destinos do Concelho.

Sendo tu um galo com ares de esquerda, isso foi vingança por alguma coisa que te fizeram?

Nada disso, a mim nada me fizeram e se me tivessem feito alguma coisa eu resolvia as situações diretamente com as pessoas envolvidas como tenho feito ao longo da minha vida. Mas ao Concelho é à população de Mira é outra história… A página é gerida por mim, sem amarras a bandeiras políticas, vou recebendo mensagens de muita gente anónima que acha que qualquer coisa está mal e se eu me identificar com o assunto na minha visão para Mira é óbvio que eu faço uma publicação. Essas pessoas anónimas muitas vezes recorrem ao Galo Mirone porque todas as promessas de resolução dos problemas que lhes foram feitas continuam por cumprir e ao longo do tempo vão vendo muitas coisas a serem resolvidas depois de terem sido publicadas na página do Galo Mirone.

Sendo assim, tão desbocado, não achas que podes, num Natal qualquer, aparecer dentro de uma panela com a água a ferver?

Desbocado? Eu? Nada disso. A linguagem que eu utilizo é uma linguagem para que todos possam entender sobre o que estou a falar e o que eu penso sobre isso. Acredito que algumas pessoas não gostem que certos assuntos sejam trazidos à Praça Pública… Talvez esses sejam os fãs das famosas cartas anónimas que havia há muitos anos. Relativamente à possibilidade de aparecer numa panela com água a ferver ou ser um ingrediente numa qualquer receita gastronómica não preciso de andar com um saco na cabeça pois em qualquer lugar das freguesias do Concelho de Mira tenho sido bem recebido pelos meus amigos e alguns até me apresentam aos amigos deles como o Galo Mirone.

Tal como eu, escondes-te, deixando ao sabor da corrente a adivinhação que acontece diariamente sobre quem tu serás. Pretendes continuar escondidinho da Silva deixando que outros sejam acusados de serem quem tu és?

Eu não me escondo nem nunca me escondi atrás da página. Há muita gente que vai falando comigo e sabe perfeitamente quem é o autor da página, mas tem dado jeito às hostes do “Laranjal”, que sabem perfeitamente quem é o autor, acentuar o anonimato da página.

Como prevês o futuro da maledicência neste concelho?

A maledicência à mesa do café regada com umas Minis uns tremoços e amendoins vai continuar a existir pois tal como existia no tempo das tascas, cafés e ordenhas… As tascas e as ordenhas públicas acabaram e agora é no café e nas redes sociais… Às vezes tenho a sensação de que há malta a fazer certos comentários na minha página para “buer” o fino ou a Mini à pato. O futuro a Deus pertence…

Sendo tu um “simples observador com espírito crítico no concelho de Mira” não tens receio que outros, os independentes, te convidem para animar a campanha em 2025?

Os Movimentos Independentes de Cidadãos já concorreram nas Eleições Autárquicas em Mira e não me escandaliza esse facto, mas parece-me que como a máquina do Poder em Mira está montada dificilmente teremos um Executivo de Cidadãos Independentes a liderar os destinos de Mira a curto prazo.

Um dos teus amigos falou com um dos meus numa “vaga de fundo” que pode acontecer nesta terra. Isso agrada-te?

Desde que essa vaga de fundo não tenha os velhos vícios à moda de Mira é evidente que me agrada. Porque tudo o que corte com a triste sina do Concelho de Mira será uma mais-valia para os habitantes do concelho.

 

Até quarta-feira, abraço.

Patty Diphusa nasceu nas terras de Mira em 1974 e um dia, quando todos estavam distraídos, meteu pés ao caminho e foi por aí. Hoje, atenta ao que se passa na terra onde nasceu, vai vendo e vai escrevendo sobre coisas que vão surgindo. Sobre coisas que a rodeiam.

 

Posts relacionados