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CAIXA DE PANDORA #108

Patty Diphusa DESTAQUE

DOIDOS VARRIDOS 

Segundo li algures, em tempos, havia a ideia, dita pelos médicos, de que “a maior soma de doenças mentais sai dos desempregados”. 

Comecei a pensar que, com o desemprego que vai crescendo, posso chegar à conclusão de que isto por aqui anda infetado de doidos varridos, sem ofensa. 

Acreditando naqueles que afirmam que só os doidos é que se metem a jeito para serem poder, então…estamos conversados. 

UMBIGOS  

Era uma maravilha se, por cá, todos os políticos- autarcas pensassem primeiro no coletivo, no desenvolvimento do concelho, e só depois no seu umbigo. 

Talvez, e isto deve ser um sonho meu, se pudesse haver mais diálogo entre as partes, os do poder e os da oposição, Mira apanhasse, de vez, o comboio do desenvolvimento para conseguir ser aquele que alguém um dia rotulou de “um recanto turístico a ter em conta”. 

OLHA, OLHA 

Há dias em que se formos dar uma volta, reparamos que a nossa terra se transformou numa passagem de modelos constante. 

É ver os modelos ambulantes que se pavoneiam para inglês ver. 

Uma coisa é certa, diz a Suzete, “dão mais cor ao ambiente”. 

AQUELES 10 DIAS 

Conta-me a Suzete que, na escola onda um filho de uma sua amiga, um aluno responde a uma questão da professora em que se pedia uma definição do que era o salário mínimo nacional. 

O menino respondeu: 

“É o vencimento que permite ao trabalhador levar uma vida familiar equilibrada…nos dez primeiros dias de cada mês”. 

Parece que isso ainda acontece a muto boa gente. 

BENFIQUISTA MAS POUCO  

Por vezes ouvimos coisas que só nos fazem rir. 

Um adepto do Benfica afirmava, numa roda de amigos, “esta época ainda não vi o Benfica a jogar mal” o que originou alguns sorrisos no pessoal. 

Afinal, disse o tal adepto, “tenho ficado atrás do painel eletrónico”. 

 

Até quarta-feira, abraços. 

Patty Diphusa nasceu nas terras de Mira em 1974 e um dia, quando todos estavam distraídos, meteu pés ao caminho e foi por aí. Hoje, atenta ao que se passa na terra onde nasceu, vai vendo e vai escrevendo sobre coisas que vão surgindo. Sobre coisas que a rodeiam. 

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