DOIDOS VARRIDOS
Segundo li algures, em tempos, havia a ideia, dita pelos médicos, de que “a maior soma de doenças mentais sai dos desempregados”.
Comecei a pensar que, com o desemprego que vai crescendo, posso chegar à conclusão de que isto por aqui anda infetado de doidos varridos, sem ofensa.
Acreditando naqueles que afirmam que só os doidos é que se metem a jeito para serem poder, então…estamos conversados.
UMBIGOS
Era uma maravilha se, por cá, todos os políticos- autarcas pensassem primeiro no coletivo, no desenvolvimento do concelho, e só depois no seu umbigo.
Talvez, e isto deve ser um sonho meu, se pudesse haver mais diálogo entre as partes, os do poder e os da oposição, Mira apanhasse, de vez, o comboio do desenvolvimento para conseguir ser aquele que alguém um dia rotulou de “um recanto turístico a ter em conta”.
OLHA, OLHA
Há dias em que se formos dar uma volta, reparamos que a nossa terra se transformou numa passagem de modelos constante.
É ver os modelos ambulantes que se pavoneiam para inglês ver.
Uma coisa é certa, diz a Suzete, “dão mais cor ao ambiente”.
AQUELES 10 DIAS
Conta-me a Suzete que, na escola onda um filho de uma sua amiga, um aluno responde a uma questão da professora em que se pedia uma definição do que era o salário mínimo nacional.
O menino respondeu:
“É o vencimento que permite ao trabalhador levar uma vida familiar equilibrada…nos dez primeiros dias de cada mês”.
Parece que isso ainda acontece a muto boa gente.
BENFIQUISTA MAS POUCO
Por vezes ouvimos coisas que só nos fazem rir.
Um adepto do Benfica afirmava, numa roda de amigos, “esta época ainda não vi o Benfica a jogar mal” o que originou alguns sorrisos no pessoal.
Afinal, disse o tal adepto, “tenho ficado atrás do painel eletrónico”.
Até quarta-feira, abraços.
Patty Diphusa nasceu nas terras de Mira em 1974 e um dia, quando todos estavam distraídos, meteu pés ao caminho e foi por aí. Hoje, atenta ao que se passa na terra onde nasceu, vai vendo e vai escrevendo sobre coisas que vão surgindo. Sobre coisas que a rodeiam.