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CAIS DA MEMÓRIA: LENTISQUEIRA – NATIVOS ESCRITORES

Cais da memória

Obras editadas. Por ordem cronológica, a 6 de março de 1914, nasceu Florêncio Domingues Neto. Autodidata, foi voluntário militar do exército, aos 17 anos, durante a ditadura militar, da 2.a República. Escreveu dois livros e conta como o pioneiro, da terra, no passado século: ” Os Dramas da Emigração Clandestina, 1963, só editado em 1975, pela Atlântida Editora de Coimbra, é uma narrativa dramática sobre a emigração Clandestina, a salto, para terras de França. ” O Caminhante Perdido, poesias”, editado em 1977 pela Tipografia ” A União ” de Torres Vedras. Sobre o primeiro, existem no Museu da Emigração de Fafe, referências ao autor e à obra. Faleceu em Torres Vedras a 30 de novembro de 1982. Neste apontamento cabe trazer aqui, outro Lentisqueirense . Virgílio de Miranda Neves, Padre e professor, nasceu a 7 de março de 1958. Desconhecendo eu outros trabalhos ou edições, sei desta que aqui partilho, tradução de prestigiado autor espanhol, Enrique Rojas, da qual veio a ser AUTOR TRADUTOR PORTUGUÊS, edição de Coimbra Editora. O Autor tradutor, vive atualmente em Coimbra. Ainda no século passado, “Crônicas Escolhidas, Casa do Gaiato/ Obra da Rua”, com documentários fotográficos, todas escritas em publicações periódicas da “Obra da Rua “, porém só compiladas e editadas em 2020, pela ” Editorial da Casa do Gaiato”. São crônicas que, alguns de nós conhecemos no estilo, na escrita afetiva do autor, Padre Horácio Francisco Azeiteiro, onde frequente e repetidamente, ele viajante descritor dos recantos mais desfavorecidos do País, sobreleva a notícia, em oração e óbvia gratidão aos costumeiros leitores do “jornal do Gaiato”, pelas dádivas recolhidas para a ” Obra”. Nasceu a 28 de setembro de 1924. Faleceu a 6 de maio de 2000. Este apontamento feito com o propósito de tornar a história da aldeia mais memorável, trazendo talvez aos factos o padrão da luz a petróleo e a carbureto dos tempos de estudo de qualquer um dos escritores, lembrando que, a luz elétrica chega cá, em 1960. Deixo aqui, figurativamente, a minha tentativa de admiração latina: ” Nativis homines librum, gratias tibi”.

Domingos Neto

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