Scroll Top

A17: LEIA O QUE ELES TÊM A DIZER DO PROBLEMA QUE “PREJUDICA O CENTRO DE MIRA”

Opiniao

Com a passagem da A17 de SCUT a estrada com portagens pagas, a vila de Mira começou na altura, e já lá vão muitos anos, a ser invadida por camiões que contribuem para o desassossego das pessoas, para as rachadelas nas casas.

O problema existe, como refere alguém, “prejudica o centro de Mira”. E o Jornal da Gândara quis ouvir algumas opiniões a propósito.

Pedro Miguel Gordo acha que se deve “isentar os camiões de pagamento de portagem nestes troços onde a EN109 e as povoações já não aguentam com esta densidade de tráfego desse tipo de veículos” enquanto João Luís Rocha acha que se a A17 voltasse a ser SCUT “isso seria a melhor solução para desviar o trânsito (pesado pelo menos) da EN109, no atravessamento do concelho de Mira. Só que o lanço que poderia permitir isso, nunca foi SCUT, mas sim de todo o princípio um lanço portajado e concessionado, pelo que esta será talvez uma “solução impossível”…Se bem que, mais para sul já na A8, existem alguns percursos que são livres.”

Já Domingos Neto é de opinião que se deve “passar a Nacional 109, a leste de Mira, com articulação por rotunda junto ao entroncamento da Ponte da Balança /Praia de Mira/Zona industrial do Montalvo, o que é fundamental do ponto de vista de circulação urbana. Rotunda Mira / Seixo / Praia e estrada nacional entre A 17 e povoações. Bem sei que não cabe neste inquérito e pode muito bem ser até mais popular conseguir isenções de portagens em todo o troço feito de raiz para SCUT.”

Vítor Andrade, embora reconheça que em Portugal “o sistema não funciona assim”, é de opinião que se “contactem os deputados eleitos por esse círculo eleitoral para audiência num dos dias e horas em que atendem o publico.

Qualquer deputado foi eleito por prometer representar o eleitorado local. Então façam a vossa exposição e requerimento com a confiança de que esses vossos representantes levarão o assunto à discussão na Assembleia da República. E diz ainda que “os representantes do povo são como os representantes da Igreja, só visitam os fregueses para apelar aos votos a troco de promessas ou receber a côngrua a troco das bênçãos pascais.”

Termina sugerindo: “e que tal ir com um daqueles músicos que tocam vários instrumentos para a frente da assembleia nacional para ter visibilidade na Comunicação Social?”

Manuel Evangelista Jorge disse pensar que este facto “é uma situação deveras problemática e muito onerosa para Mira. Penso que a solução mais viável e rápida seria, de facto, a A17 voltar a ser uma SCUT, pelo menos entre Aveiro e Figueira. Na minha opinião e para evitar os altos custos de um novo troço de estrada que evitasse o centro de Cabeço, Portomar, Mira, Carromeu e Ermida, era colocar na 109 sinalização adequada para TRÂNSITO PROIBIDO A CAMIONS, exceto a residentes. Penso que se houvesse vontade política, os nossos governantes, se quisessem, tirariam este flagelo de cima da E.N. 109.”

Fernanda Batista refere que “a população deve fazer um abaixo assinado e ir à Câmara exigir que faça pressão para que a SCUT entre Mira e Figueira, deixe de ter portagem. Eu assino.”

Augusto Louro de Miranda, deputado municipal do CHEGA, refere que “as portagens nas Autoestradas deveriam ser abolidas ou substancialmente reduzidas. No caso concreto de Mira não faz sentido nenhum o trânsito pesado na 109.” 

Manuel Conceição, líder da JS em Mira, diz que “importa referir, em primeiro lugar, que Mira está mais bem servida com as duas soluções, tanto a A17 como a EN109, do que esteve no passado, quando o término da A17 Norte obrigava o tráfego a passar pelo nosso Concelho. Contudo, é factual que existe um problema de excesso de tráfego na EN109, e que isso tem afetado a saúde e o bem-estar das nossas populações, em especial as que vivem nessa zona. Sendo esta uma questão que interfere com os nossos concidadãos, já deveria, do meu ponto de vista, ter sido alvo de outro tipo de atenção e cuidado por quem nos governa. Se a solução passa pelas SCUT na A17, então questiono o Executivo sobre o que já fez relativamente a esta questão? Terá o Ministério das Infraestruturas conhecimento da situação? Que reuniões já foram tidas no sentido de resolver o problema?”

Fernando Capelôa é de opinião “que A17 e A25 deviam deixar de ter portagens, deviam voltar a ser gratuitas” e António Parada e Carlos Alberto Simões são unanimes de que “a A17 devia voltar a ser SCUT.”

Posts relacionados