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A VIDA SEXUAL DO CLERO (I)

Opiniao

A maioria dos sacerdotes mantém relações sexuais.

Através da confissão a ICAR soube armar-se do mecanismo da graça do perdão, através da confissão e convertê-lo num instrumento utilitarista e hipócrita que protege os sacerdotes que violam a lei do Celibato obrigatório nascido num concilio espanhol.

Estas são as palavras de um jornalista de investigação da realidade social espanhola, que penso se poderão aplicar a todo o clero no universo da ICAR.

Em 1930 o canonista secular Torrubiano Ripoll, dizia que a sua experiência de contacto constante com o clero, demonstrava que mais de 80% do clero tinha relações sexuais normais, uns 10% relações escandalosas; e os restantes discretos, que se consideram em consciência dispensados de cumprir uma duríssima lei puramente humana.

Já Kant dizia que a Santidade não é deste Mundo, ou então não haveria deveres morais.

O prof. Joaquim Navarro Esteban dizia que a imposição do celibato conduz necessariamente à ocultação e ao encobrimento das suas inevitáveis transgressões, com o que isto comporta  de cumplicidade, com o abandono de família e filhos, a violação, o estupro, o aborto, a tortura e os maus tratos, a humilhação.

O importante não é ser casto, mas parecê-lo.

A imposição obriga à hipocrisia e esta ao encobrimento.

Na conferência do Cairo, sobre População e Desenvolvimento, o Vaticano defendeu posições contrárias à Liberdade, à Cultura e aos direitos humanos básicos da mulher, aliando-se uma vez mais com toda a espécie de fundamentalismos, Tabus e Cruzadas Inquisitoriais contra a Liberdade sexual das consciências.

A obsessão repressiva da ICAR face ao aborto e anticoncepção a sua insistência em que a mulher padeça o drama humano e social do aborto e daqueles que a ajudam sejam perseguidos, julgados e condenados como vulgares delinquentes está em conexão com os mais negros pesadelos inquisitoriais.

Falando de tema actual ( abuso de menores ) eis como eram tratados os sacerdotes abusadores.

Cânone segundo da Taxa Camarae promulgada pelo Papa Leão X.

“Se o sacerdote, para além do pecado da fornicação, pedir para ser absolvido do pecado contra natura ou de bestialidade deverá pagar , às arcas papais, 219 libras,15 soldos.

Se só…insisto só… se tiver cometido pecado contra natura contra crianças e não com mulher, pagará apenas… repito apenas…131 libras,15 soldos.

Para Pensar e reflectir

(seguir-se-ão novos artigos sobre o tema)

António Galo

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